http://sinsc.furg.br/site/arquivos/imagem/441http://sinsc.furg.br/site/arquivos/download/437http://sinsc.furg.br/site/arquivos/download/437http://sinsc.furg.br/site/arquivos/download/437http://sinsc.furg.br/site/arquivos/download/437 8 e 9 de novembro de 2019
Cidade do Rio Grande - Rio Grande do Sul
Instituições parceiras
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Universidade Federal de Pelotas - UFPel
Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
Instituto Federal Sul-Rio-grandense - IFSUL
Comitê Executivo
João Alberto da Silva - FURG
Antônio Maurício Medeiros Alves - UFPel
Marta Pozzobon - UNIPAMPA
Vinicius Carvalho Beck - IFSul
Foco e Escopo
As instituições públicas de ensino superior do extremo sul gaúcho têm desenvolvido uma série de ações e estudos sobre Alfabetização Matemática. Esses estudos têm se entrelaçado de diferentes maneiras e com intensas interações. Agora é a hora de encontrarem-se.
Encontro é uma palavra definida pelo ato de chegar até uma pessoa ou coisa, a qual se encontra. Encontro é também choque, colisão, jogo, partida. É achar e descobrir. Nessa polissemia da palavra encontro temos a intenção de propor um espaço e um tempo de reunião de amigos, colegas, pesquisadores, professores e das múltiplas dimensões que o humano pode ter a fim de discutir a Alfabetização Matemática de crianças, jovens e adultos.
Falamos de alfabetização em uma perspectiva do letramento, isto é, de leitura de mundo, a qual extrapola a decodificação da palavra. Alfabetizar em Matemática envolve a compreensão e a construção de processos de leitura de situações que envolvem noções, conceitos e procedimentos iniciais sobre Números e Operações, Grandezas e Medidas, Geometria, Álgebra, Estatística, Probabilidade e Combinatória. Também falamos dos processos pedagógicos, tais como planejar, ensinar, avaliar, etc.
A pesquisa na área do Ensino não se dissocia da sala de aula e do trabalho pedagógico. É esse encontro entre professores-pesquisadores que atuam e pesquisam sobre a Matemática inicial que queremos proporcionar. O evento contemplará as comunicações de pesquisa, para aqueles que estão em formação ou realizam estudos sobre o tema, bem como valorizará, com especial destaque, as ações práticas e as reflexões dos professores através dos seus relatos de experiência e reflexão.
Formas de participação
Podem participar todos aqueles que estiverem dispostos a escutar, falar, ensinar e aprender sobre Matemática. Há uma modalidade de participação para aqueles que querem frequentar os encontros: observar as exposições e ações realizadas, bem como interagir nas cirandas e compartilhar experiências. Aceita-se a participação com a apresentação de trabalhos em duas modalidades. (a) Relatos de pesquisa: para aqueles que querem comunicar a sua experiência em investigação, seja em andamento ou concluída, a fim de discutir e qualificar seu trabalho através da interlocução com outros colegas; (b) Relatos de experiências: para aqueles que querem comunicar a sua experiência em prática pedagógica, seja uma atividade ou uma dificuldade que não conseguem avançar, a fim de discutir a prática de sala de aula e as ações pedagógicas empreendidas através da interlocução com outros colegas.
Formas de apresentação dos trabalhos
Os modos de apresentação dos trabalhos inspiram-se na prática que a FURG vem adotando já há algum tempo para a formação de professores: as rodas de conversa. Essas rodas têm a intenção de uma formação acadêmico-profissional na composição de uma comunidade aprendente. A escrita como potência de si e de melhora da prática pedagógica é uma aposta. As rodas de conversa que propomos trazem a ideia das cirandas, as quais temos aprendido com a querida e estimada colega Professora Maria do Carmo Galiazzi . Ela e seus colaboradores nos ensinam que
A ciranda em nossa cultura funde diferentes linguagens e aciona instâncias racionais e sensíveis de seus participantes, constituindo-se em uma manifestação de congraçamento e alegria individual e coletiva que tem raízes portuguesas [] Na cultura brasileira, muito presente na brincadeira de crianças, tem conteúdo socioafetivo e expressão simbólica que favorecem o desenvolvimento físico, emocional e intelectual dos participantes. É uma dança democrática que não estabelece hierarquia. Não tem solista (2013, p. 158).
Assim, as cirandas giram e trazem um aspecto lúdico e dinâmico para a formação. As rodas de conversa deste evento girarão na medida em que os participantes serão organizados em grupos com seis participantes, aproximadamente, que, ainda, serão organizados em duplas. Com o fim dos prazos de submissão dos trabalhos, todos os participantes receberão a informação da sala que participarão e de quem serão os seus colegas de ciranda. Não é preciso desidentificar os trabalhos. Pelo contrário, queremos nos conhecer. Todos poderão e deverão ler os trabalhos dos colegas, mas, em especial, as duplas deverão ler o trabalho do colega e devolver antes do evento. A apresentação deve se sustentar na oralidade do relato e na contação da história. Sugerimos que não sejam usados recursos visuais muito complexos. A ideia é que possamos falar e conversar com tranquilidade, de modo que a expectativa é que cada trabalho seja discutido por meia hora em fala livre e espontânea. Há de se superar a timidez e praticar a escuta amorosa e acolhedora da exposição do outro. Há templates disponíveis para orientar a escrita.
Datas importantes
Envio dos trabalhos: até 09 de setembro
1ª rodada de leitura das duplas: entre 20 de setembro e 12 de outubro
Cirandas: 8 e 9 de novembro
Envio da versão final para publicação em anais: 30 de novembros
Os templates para envio de trabalho estão disponíveis para download a seguir:
PDF:
Relato de Pesquisa
Relato de Experiência
WORD:
Relato de Pesquisa
Relato de Experiência
Investimento
Professores que já participam do Programa de Alfabetização Matemática do GEEMAI: gratuito
Acadêmicos de graduação: R$ 30,00
Professores da Educação Básica nas redes municipal e estadual: R$ 30,00
Acadêmicos de pós-graduação: R$ 50,00
Demais participantes: R$ 70,00
Dados para realização do depósito IDENTIFICADO:
Banco do Brasil
Thaís Daltoé
Agência: 0423-5
Conta: 23.301-3
Conta poupança
Variação: 51
Referências
GALIAZZI, M. C.. Cirandar: rodas de investigação desde a escola. 1. ed. São Leopoldo: Oikos, 2013.
Mais informações podem ser obtidas pelas redes sociais do evento:
@alfamatsul ou pelo email geemai.furg@gmail.com