Esta oficina propõe apresentar à comunidade acadêmica, de forma teórico-prática, a pintura gestacional. Uma técnica de aplicação da pintura no ventre materno que retrata o bebê imaginário, dentre outros aspectos relacionados como útero, placenta, cordão umbilical e líquido amniótico. Tal método visa promover consciência corporal durante a gestação, estímulo da imaginação e o fortalecimento do vínculo entre o binômio mãe-bebê. Através do desenho e da pintura em si, o bebê idealizado por aquela mãe torna-se visual e palpável, realizando-se uma representação da vida intrauterina de forma artística. Sua aplicação ocorre em cinco passos: 1) descrição do bebê imaginário; 2) posicionamento da mãe e realização das manobras de Leopold; 3) ausculta dos batimentos cardíacos fetais; 4) aplicação do molde na posição em que o bebê será pintado; 5) pintura propriamente dita utilizando materiais específicos e hipoalergênicos (pinceis, esponjas, tintas, itens de maquiagem, folha de ofício, lenço umedecido) (Mata, 2019). Diante do exposto, a experiência proporciona não só a aproximação entre o binômio como também do profissional de saúde à gestante, o exercício de percepção das mudanças corporais que acompanham a gravidez, a elevação da autoestima da mesma, além da inclusão dos familiares presentes no momento da realização da pintura (Akeime, 2020).

O programa “Recrutas da Alegria”, baseado na aplicação de palhaçoterapia e atuante nos hospitais Associação de Caridade Santa Casa de Rio Grande e Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr (HU-FURG/Ebserh), oferece a oficina “História do clown e musicalidade: uma introdução à palhaçoterapia”. Essa oficina une dois temas abordados no treinamento dos ligantes do projeto para as intervenções hospitalares, também chamada como Intensivo de Oficinas Preparatórias (IOP): história do clown e musicalidade.